Sobre nós
O Centro Paroquial e Ação Social Padre Manuel Gonçalves, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), pertença da Paróquia do Montijo, com estatutos aprovados pelo Senhor Bispo de Setúbal em 28 de Fevereiro de 1987.
Caracteriza-se como uma Instituição, que prosseguindo o ideal cristão, está aberta a todos os estratos sociais, sendo uma comunidade educativa em que todos participam: Direção, Pais, Educadores, Pessoal não docente e Crianças, cada um ao seu nível e ao seu modo.
Desenvolve atividades educativas que promovem o desenvolvimento integral das crianças e jovens em aliança com as suas famílias. Define-se, pois, como um serviço da Paróquia do Montijo à sociedade e à família.

Historial da Instituição
O Padre Manuel Gonçalves dos Santos, um ano após a tomada de posse como pároco do Montijo, propôs aos seus paroquianos a constituição de uma Instituição Paroquial, sem fins lucrativos, que respondesse adequadamente às preocupações familiares e sociais, existentes. Fiel à sua missão de pastor que recebeu de Jesus Cristo, o Padre Manuel, durante o ano de 1956 desenvolveu os contactos necessários com o seu Bispo e com o governo da altura que resultaram na criação a 30 de Outubro do Centro de Assistência Paroquial do Divino Espírito Santo como consta no Diário de Governo nº 261, III Serie de 6 de Novembro de 1956.
A partir de um grupo de jovens que crescia na aprendizagem das artes femininas ganhava corpo o Jardim Infantil e Casa de Trabalho António Máximo Ventura cuja Sede provisória se estabeleceu no número 7 da Praça da República.
A construção e inauguração do novo edifício situado na Rua Serpa Pinto – atual sede do seu Centro Paroquial – ocorrida na década 60 constituiu acontecimento marcante na comunidade católica montijense. Nos anos 80 estas instalações beneficiaram de obras de remodelação e ampliação.
Sopravam os ventos do Concílio Vaticano II e, na memória da bênção e lançamento da primeira pedra em 31 de Outubro de 1965, Festa de Cristo Rei, ficava registado que com a ajuda de Deus se pretendia com o lançamento deste empreendimento a promoção de um autêntico humanismo cristão com frutos abundantes de solidariedade humana, na paz, na justiça e no amor.
Este novo edifício hoje por todos conhecidos como Centro Paroquial, foi perspetivado como lugar de formação cristã em autenticidade de vida e de irradiação do apostolado laical da comunidade cristã. Nele de facto têm crescido gerações de homens e mulheres que na aprendizagem do Evangelho, na catequese ou nos escuteiros, na oração ou na partilha cristã de bens, na escuta da Palavra ou na leitura dos Sinais dos tempos, cultivam os verdadeiros valores que permanecem no amadurecimento da aventura das suas vidas.
Em 1987, já com provas dadas, a Comunidade paroquial pedia ao seu Bispo uma nova designação para a sua Instituição. E assim no final das obras de ampliação que resultaram num novo espaço para o Jardim de Infância “O Girassol” que passava a ter a sua entrada principal voltada para travessa João de Deus, homenageava-se o impulsionador desta grande obra assinalando-a com o seu nome: Centro Paroquial e Acção Social Padre Manuel Gonçalves.
Os anos 70 e 80 ficam também assinalados pela criação de novos espaços de apoio social e educativo às crianças da nossa cidade: O “Jardim de Infância da Atalaia”, (hoje integrado, por cedência da paróquia do Montijo, na nova quase paróquia da Atalaia) e o Jardim de Infância “O Papagaio”, sedeado no Bairro da Caneira, acrescentaram não só dimensão como exigência de qualidade ao trabalho desenvolvido.
Associada à qualidade do serviço prestado e inicialmente suscitada pelo aumento do trabalho feminino a procura tem aumentado de forma sustentada. No entanto com o aparecimento da Ponte Vasco da Gama, que liga Montijo a Lisboa, a população residente cresceu muito rapidamente a procura cresceu na proporção colocando novos desafios educativos e sociais que a Instituição abraçou.
Após uma fase de grande procura, assistimos a partir do novo milénio a uma crescente oferta de respostas públicas, sociais e privadas. Este crescimento proporcionou uma reflexão que levou a Instituição a reequacionar a dimensão social numa perspetiva de maior exigência.
Nos últimos anos, o contexto de crise económica e social que ainda persiste tem-nos levado a uma atenção redobrada ao equilíbrio entre a atenção aos mais carenciados e a sustentabilidade da Instituição.